domingo, julho 29, 2018

Águas de São Pedro, 28 de julho de 2018

Dia de concluir o Caminho do Sol. Canavial, descampado, uma figueira para lanchar, Delicias do Milho, Casa de Santiago – que é um parque. Atualmente ele está em reforma, abre apenas para receber os peregrinos.
Posso dizer que aprendi a peregrinar. Comecei em 4 de janeiro de 2017 como Tartaruga Touche e termino hoje como Foguetinho. Nenhuma bolha, pele branca neon, nenhuma dor muscular, apenas as panturrilhas cansadas pelo percurso do dia. 
Quem conduziu a cerimonia de entrega da Ara Solis foi Carol. Pedi para Hugo entregar a minha. Se na primeira parte do caminho, em 2017, tomei resoluções para a vida, ao concluir essa segunda parte sinto-me preparada para rodar o mundo com 3 mudas de roupa. Aprendi o que é peregrinar e sim, é isso o que quero para minhas próximas férias. 
Estou ciente de que os próximos caminhos não serão tão acolhedores quanto o Caminho do Sol, mas sinto-me pronta para encarar todas as dificuldades; sejam intempéries do clima e relevo, sejam particularidades dos companheiros de jornada. Essa é a lição que levo para a vida.

2 comentários:

Unknown disse...

Querida Ale, que nosso Caminho do Sol, ou caminho-mae, continue com essa energia materna, como um útero que protege e gera grandes peregrinos como você, agora pronta pra ganhar o mundo com três mudas de roupa! Alegria em te conhecer, abraço lado esquerdo, Carolanja

Unknown disse...

Ale,
Lindo o relato da sua caminhada. Realmente o Caminho do Sol parece ser especial, levando cada um que passa por ele a uma “peregrinação interior”. Parabéns por sua persistência. E que venham mais caminhos.