terça-feira, dezembro 22, 2020

Armário cápsula

         Nessa terceira e última limpeza anual, retirei cinco peças do guarda-roupa. Já não conto quantas peças ele possui.

As roupas de academia, calças leggings, camisetas e shorts, passaram a contar como vestuário porque parei de ir a academia. Fico em casa com elas. Até saio pelo bairro ou num dia quente com essas roupas. Os tops passei a usar para praticar yôga de manhã, embora ainda me esforce para colocar essa prática na rotina.

As camisetas regatas uso por baixo do uniforme, são roupa de trabalho. Calças sociais escuras, mais roupas de trabalho. Saias retas até os joelhos, uma veio no uniforme, outras duas se assemelham e revezo o uso no calor.

Não pude viajar, mas usei roupas de peregrinação para caminhar quilômetros com os amigos pela cidade até restaurante e parque. O desafio é emagrecer para ficar melhor nas calças compradas há quatro anos.

Entre março e dezembro entraram no meu guarda-roupa duas peças. Uma blusa amarela que ganhei de aniversário e a camiseta que comprei para passar o natal. Adorei a estampa, precisava me presentear com ela.

Descobri que embora não esteja com o desejado número mínimo de setenta peças que inventei, consegui um guarda-roupa funcional e inteligente. Com itens que refletem meu estilo, combinam com meu dia a dia. Percebi que preciso explorar mais minha paixão pelas camisetas, usá-las com maior frequência.

Num guarda-roupa funcional e inteligente é fácil encontrar o que está sendo pouco utilizado, o que precisa ir para o lixo, o que já não combina mais com seu estilo, um guarda-roupa bem organizado facilita muito a limpeza e renovação. Posso me desfazer de roupas sem me sentir mal vestida, sem sentir que perco opções; e quando adquirir uma peça saber todas as possibilidades de uso que ela pode me oferecer.

Montar um guarda-roupa funcional é tudo de bom. Ele não precisa chegar no extremo de ser um armário cápsula para valer a pena.

domingo, dezembro 06, 2020

Abobrinha superficial: Máscara de argila vermelha

 Dia 25 de outubro comecei a usar argila vermelha como máscara facial. Um produto esfoliante que clareia a pele com o uso contínuo.


A receita:

1 colher de sopa de argila vermelha

1 colher de sopa de água mineral

Modo de fazer: Misture a água na argila aos poucos, até obter uma pasta. Normalmente usa-se menos do que uma colher de sopa de água.

A argila não deve ser manipulada com utensílios metálicos, prefira plástico ou cerâmica para preparar a mistura.

Modo de usar: Aplique a argila no rosto, aguarde 20 minutos, retire o produto com água.

Sobre os ingredientes:

Argilas removem oleosidade da pele e esfoliam. Suas cores variam de acordo com seus componentes minerais, a argila vermelha é rica em óxido de ferro e cobre. São minerais anti-inflamatórios, por isso sua indicação é para peles extremamente sensíveis. 

Ferro e cobre auxiliam na respiração das células, sem esses minerais a pele desidrata mais facilmente. Mexe com as estruturas celulares, estimulando sua renovação. Por isso é uma argila que rejuvenesce influenciando a elasticidade e textura da pele, além de auxiliar a hidratação. Combate linhas de expressão.


A experiência de uso:

Antes da máscara facial lavo o rosto, depois dela uso tônico e hidratante. Para acompanhar as mudanças, tiro fotos logo após retirar a máscara, sem nenhum produto no rosto. Uso uma vez por semana. Removo-a em duas etapas: primeiro esfrego o rosto com a argila seca, assim realmente esfolio a pele; depois lavo a camada fina com água. 

Argila pronta no pote.

Argila aplicada no rosto.

Argila seca depois de 20 minutos.

Após primeira esfoliação com as mãos.

Argila completamente retirada com água em 25/10/2020.


A esfoliação seca da argila é mais gentil do que a esfoliação com borra de café, iogurte e limão, que experimentei até a semana anterior. A primeira sensação pós uso é de pele macia.

Para minha felicidade, todos os cosméticos que uso normalmente no rosto deixam a pele macia. Sabonete de água sulfurosa, tônico de cáscara sagrada, hidratante de óleo de girassol e laranja.

Após a segunda semana o rosto parecia sob um efeito de filtro de foto em relação a semana anterior. Pele um pouco mais clara, suavizada. Pudera, todos os cosméticos naturais que utilizo possuem ativos hidratantes e clareadores. A única coisa industrializada que trata minha pele é o bronzeador, com FPS 6, feito com óleo de buriti.

Na foto da terceira semana o rosto estava menos rosado em relação às semanas anteriores. Aspecto uniforme mesmo com o rosadinho de uma cicatriz de espinha no canto direito do nariz. Falando em espinhas, as manchas das espinhas de adaptação do tônico de cáscara sagrada na lateral da bochecha esquerda clareiam cada vez mais.

Na quarta semana não consegui usar máscara de argila, a foto final é após o uso na quinta semana. Foi tirada em 29 de novembro.

Após o uso em 29/11/2020.

Comparando a primeira com a última foto percebi que as manchas amarelas que acompanham as olheiras naturais que possuo diminuíram. Minhas bochechas ficaram também menos amareladas e rosadas, por isso minha pele ficou mais branca, mais clara. Essa diminuição de pigmentação leva a uniformização da pele.

Sim, vale a pena investir um tempinho no final de semana com a argila no rosto ao longo de um mês para ficar linda na foto usando somente protetor solar e hidratante labial. Além da vantagem de poder usar menos maquiagem no dia a dia tranquilamente.


Referências:

Artigos

Argila e os Benefícios para a Pele. Disponível em 

https://belezaesaude.com/argila/

Argila verde, branca, preta…. Como usar na pele? Quais são os tipos? Para que serve? Conheça os benefícios. Disponível em

https://www.dermaclub.com.br/blog/noticia/argila-verde-branca-preta-como-usar-na-pele-quais-sao-os-tipos-para-que-serve-conheca-os-beneficios_a9283/1