terça-feira, dezembro 25, 2007
Titãs
Você espera sempre mais
Você não se conforma
Você não se satisfaz
Todo mundo diz acreditar na paz
E você?
Acredita ou não?
E então?
O que você faz pela paz?
O que você faz pela paz?
O que você faz pela paz?
Todos são capazes da guerra
Mas ninguém luta por você
Você ainda está sozinho
Ninguém acredita em ninguém
E você?
Acredita ou não?
E então?
O que você faz pela paz?
O que você faz pela paz?
O QUE VOCÊ FAZ PELA PAZ?
Ela engole sapos. Embasa seu caráter em diversas críticas construtivas. Fortalece-se calejando o orgulho com críticas destrutivas. Movimenta-se pelo desprezo: quebra a palavra e encontra liberdade.
Ela se fez sentimentalmente forte, perdeu o medo da morte quando aprendeu a renascer das cinzas. Não costuma colher flores - doces enfeites e elogios do ego, mas semeia entre os próximos. Próximos que não reconhecem o valor que ela tanto teima em não reclamar. Isto não é tão bom quanto parece.
Ela não precisa de valor, reconhecimento. Soma o inferno que encontra nos outros com seus demônios e anjos internos, e conclui que precisa de espaço: liberdade e paz. O que você faz pela paz?
Ela engole sapos.
quinta-feira, dezembro 20, 2007
sexta-feira, dezembro 14, 2007
sábado, novembro 24, 2007
A flor cravo tem esse nome porque, quando em botão, se parece com os cravos que usavam para pregar pessoas nas cruzes. O mais famoso crucificado foi Jesus, o cordeiro de Deus. Com isso a flor passou a representar também todo amor e pureza de espírito que havia no sangue de Jesus. O cravo se encaixa forçadamente nas dores do mundo.
O amor que o cravo representa é incondicional, nunca possessivo como a paixão que uma rosa possa representar. Quando o cravo briga com a rosa na cantiga de roda, você tem o amor compreensivo e universal conta a paixão dramática e arrebatadora. O amor universal se sacrifica, pois não tem maldades como a paixão - que sempre traz alguns espinhos. Talvez por isso cravo seja flor de casamento: fica na lapela dos homens.
Cravo também pode ser flor de enterro. Presente quando se lembra de que o espírito de quem se conhecia agora é puro, livre do corpo. Por representar pureza de espírito, o cravo traz consigo o desprendimento de tudo que é desnecessário.
Diga, Cravo, no meio das abobrinhas:
Se a vida é passageira, por quê parece ser tão ruim viver sem se prender?
Obs.: Fiz um teste e descobri que pela minha personalidade seria um cravo, se fosse flor.
domingo, outubro 28, 2007
Com Correntes
De minuto em minuto
entra no mercado de trabalho
mais um produto.
Iniciativo
Comunicativo
Pró ativo
Líder positivo
Only the best.
Primeiro eles testam, comparam-no com centenas de candidatos.
Depois entubam para análise.
Então assina-se o contrato.
A empresa consome o maior tempo da sua vida.
Você mal respira e sente-se grato.
Faz sempre o melhor possível, de coração
para agradar essa instituição.
Anos sem par
Impostos a pagar
Hora de aposentar
E você já não sabe o que é descansar.
De minuto em minuto
Desnorteia-se quem já foi
Um excelente produto.
sábado, outubro 13, 2007
Não é mais questão para Paulo Autran desde o último dia 12.
O monstro do teatro brasileiro virou pó.
“Morrer... dormir apenas...”
Boa noite aos que dormem, bom dia aos que respiram o primeiro sopro de realidade.
Aplausos para o fim de mais um maravilhoso ato(r).
O maior espetáculo da Terra segue.
domingo, setembro 30, 2007
quem bem me quisesse
esse alguém me diria
Desiste, essa busca é inútil
Eu não desistia...”
Ronda, Maria Bethânia
O fato é que Lulu Camargo, tecladista do Pato Fu, não autografa nada depois dos shows. Se quiser autógrafo, tem que pedir pelo correio. Podia entregar minha camiseta pra Fernanda Takai pedir pra ele autografar? Podia... mas não quis admitir que minha camiseta autografada só sai da gaveta em dia de show.
Fernanda até sugeriu que eu deixasse um recado pra ele. Mas não tive idéia do que escrever!!! Só queria um autógrafo na minha camiseta, só falta o dele... Ia escrever o quê?
Para não perder a viagem, pedi autógrafo pro japa que conversava com Jhon e Fernanda. O nome da ilustre figura é Edu, tecladista do Trash por 4 - banda que se apresentou com o Pato Fu no encontro promovido pela rádio Eldorado no shopping Anália Franco. Peguei autógrafo da vocalista do Trash por 4, também.
Aquele japa é uma figura! Se não me engano, anos atrás o vi numa entrevista da tv Cultura dizendo que ele conseguira viver de música. Para isso tocava numas 20... Mas não perguntei pro japa de cabelo comprido se ele já foi entrevistado pela tv Cultura.
Depois do almoço decidi que era uma boa idéia engolir o orgulho e pedir pra levarem minha camiseta pro Lulu autografar e mandar pelo correio. Quase não uso mesmo, não faz tanta diferença assim ela passar um tempo longe de mim. Graças ao apoio de Inaya, escrevi o seguinte recado.
“Para Lulu
o tecladista do Pato Fu
Lulu!!
Por favor autografe as costas da minha camiseta!
Depois é só mandar por Sedex com pagamento na entrega para
Colombina
Sítio Abobrinhas Verdes
CEP:12345-678 São Paulo – SP
pode ser?
Queria te dar um beijinho também, mas você nunca fica nas tardes de autógrafo...
que pena!
Por isso o guardanapo ganha um beijo.”
Porém, nessa altura do campeonato a tarde de autógrafos já havia acabado, o circo já havia sido desmontado, o shopping voltava ao seu domingo normal.
SE É ASSIM, ENTÃO TÁ! AGORA A COISA VAI! Escreverei um belo romance e mandarei junto com a camiseta só para pedir autógrafo do tecladista. Onde já se viu? Só porque é mais velho que os outros integrantes, fica posando de “o senhor diferente” da banda. Pois vou entrar nessa e mandar uma carta sentimentalóide, sim! Depois dessa avacalhação, quero ver o elemento se recusar a autografar as coisas dos fãs junto com a banda. No dia em que estiver inspirada escrevo a carta açucarada.
P.S.: Te adoro, Inaya! Quando crescer quero ser igual você. No fundo você sabe que foi tudo desculpa para passar uma tarde contigo. Autógrafo é coisa tão boba... As pessoas valem mais do que qualquer rabisco que fazem, e os seus rabiscos são mil vezes melhores que os do Pato Fu. Aos leitores: Não, meu nome verdadeiro não é Colombina, não moro num sítio, aquele não é meu CEP. Sim, escrevo o que é óbvio.
sexta-feira, setembro 21, 2007
sábado, setembro 08, 2007
“Alecrim
alecrim dourado
que nasceu no campo
sem ser semeado
Alecrim
alecrim dourado
que nasceu no campo
sem ser semeado
Ai meu amor
bem que disse assim
que a flor do campo
é o alecrim
Ai meu amor
bem que disse assim
que a flor do campo
é o alecrim...”
Cantando essa ciranda, semeio alecrins dourados toda manhã. Meu terreno é miudinho, o animal tem cérebro de passarinho. Ele gosta de acompanhar barulho: adora festa, alguém falando alto, gritaria. Por enquanto acorda os vizinhos gritando quando demoram a alimenta-lo, espero que um dia ele cante. Alecrim dourado.
Não é brincadeira não! Chá de alecrim faz bem para o coração. Acho que os dourados só existem na canção. Escutar a melodia acalma meu bichinho; ele presta atenção, fica tão calminho...
E calado. Não incomoda quem dorme. Fica um pouco mal pro meu lado, pareço um disco riscado. Mas é melhor do que conversar com o animal. Nessas horas pareço mais bicho que ele, fico bestial. Ele ajuda a expulsar meus demônios: porcaria de plantão, coisa feia, bicho feito, inútil, imprestável. Passo dias recebendo adjetivos piores, desconto no animal. Ele não liga não. Sabe que no fundo é meu querido bichinho de estimação.
domingo, agosto 26, 2007
TERRA VIRGEM
Esse espaço virtual foi criado há 2 anos. Dia 26 de agosto, segundo a astrologia, está sob o signo de Virgem. Portanto, meu sítio é virgem. Nem foi intenção criar uma terra virgem, no entanto percebo que astrologicamente isso há de ajudar esse espaço atingir seu único objetivo. Sistematicamente ou não.
Como terra virgem, tudo o que planto pega rápido, nem precisa muito adubo. Mas é necessário policiar o terreno e livrar-se das ervas daninhas, que só ocupam espaço. Isso faço uma vez por ano, quando limpo a parte dos sítios vizinhos.
Nesse segundo ano de produção, vejo que o detalhista sítio virginiano segue seu objetivo à risca: expõe as variadas abobrinhas que produzo.
Guerreiros são guerreiros
(Pitty)
Sou guerreiro
Eu não vim aqui pra pedir
O que eu quero eu vou conquistar
Se agora é hora de ir
Tô na estrada, sigo em frente
Eu não penso em fugir
E nem mesmo me consolar
Tenho medos e mesmo assim
Tô na estrada, sigo em frente
Sou guerreiro
Enquanto eu tiver chão sobre os pés
Enquanto eu puder caminhar
Enquanto eu puder estar viva
Enquanto minha hora não chegar
Talvez eu não vença o tempo todo
E ainda posso até cair
Só quero manter minha alma forte
Erguer a cabeça e seguir
Sou guerreiro
sábado, agosto 18, 2007
Acabar com a violência é possível
Mas isso não se faz com passeatas a favor da paz, ou qualquer tipo de protesto. A receita certa ninguém sabe. A experiência que segue deu certo, mas não é remédio pra tudo.
Um projétil cai perto de onde ela estava. Uma idéia. Pegou compasso, lapiseira, clip, régua e, no fim da tarde, TANAM! Surge um carro. Cuja produção iniciou-se em meio a uma guerra de giz de lousa.
As batalhas na sétima série eram freqüentes, começaram depois das férias. Ela aproveitava os espólios de guerra para matar o tempo fazendo carros, barcos, casas, e chegou a tentar máscaras de comédia e tragédia no mesmo giz. Uma das últimas esculturas que fez foi uma pequena casa, que embrulhou num papel de bala e deu de presente ao coordenador do grupo de teatro da escola. Ela não ligava para as obras depois de prontas. Fazia, mostrava a quem estava por perto, esquecia. No fundo continuavam tocos de giz, não serviam pra nada.
Um dia os olhos de um soldado valente (ou era civil inocente?) caem na concentrada escultora quando ela inicia seu trabalho. Virose artística pega só de olhar, nasce mais um escultor no meio do tiroteio. O tempo e as batalhas passam, até que a maioria da turma resolve esculpir giz.
Passaram a quebrar giz para esculpir, não para atirar. Só então a primeira escultora repara na falta de matéria prima, e acha engraçado todos resolverem esculpir giz. Não, ela não quebra nenhum giz do professor para continuar na brincadeira. Ela pára. Assim como as guerras de giz haviam parado. Encontra outra coisa para se distrair.
Em setembro o material didático dos professores já não era mais furtado. Nem por combatentes, nem por artistas. Dez anos depois do ocorrido, a artista percebeu que iniciou um movimento pacífico sem saber. Conseguiu parar uma guerra, sem querer.
quinta-feira, agosto 09, 2007
(Arnaldo Antunes, Marisa Monte, Carlinhos Brown)
Eis o melhor e o pior de mim
O meu termômetro o meu quilate
Vem, cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte
Eu sou daqui eu não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou portabandeira
de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante
Vem, cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
P.S.: Hoje é meu aniversário.
domingo, julho 29, 2007
TORMENTA Á VISTA
Até entendo se importar com quem está olhando, quem repara e espiona a vida da gente. Mas essa neurose não pega em mim. A Lua não tem crateras porque milhões de pessoas na Terra olham pra ela. Tem pegadas de norte americanos, porque eles decidiram fazer mais do que olhar.
Qualquer um que usa o computador pode conseguir qualquer informação que lhe interesse, mas o que é feito com essa informação é que importa. Informação virou matéria prima. Há milhões de formas de utilizar uma matéria prima.
Quem encontra novas formas de utilizar matéria prima é criativo. Quem começa utilizar matéria prima de uma maneira nova, possui iniciativa. Toda pessoa criativa tem um pouco de iniciativa, mas nem toda pessoa com iniciativa é criativa. Embora capazes de horrores, pessoas com iniciativa são raras. A tecnologia aumentou a preguiça humana: tudo que pode não ser feito tende a nunca ser feito.
O mundo gira entre tormenta e calmaria. Nas tormentas todas as bases e limites são quebrados, nas calmarias tudo se harmoniza a fim de formar novas bases e nortear o rumo do mundo. Há milhões de mundos, se considerados os diversos sentidos da palavra mundo. Tudo, orgânico ou não, segue entre dois extremos sem parar em lado algum.
Prestar atenção, admirar, estudar, espionar, são ações tomadas em tempos de calmaria. Não afetam nada diretamente, mas sinalizam uma tormenta próxima. Sabendo-se que o mundo gira na combinação binária de tormenta e calmaria, não é preciso apavorar-se com as tormentas nem se entediar com as calmarias.
segunda-feira, julho 23, 2007
O FILME DA VEZ É
... aquele em que o Leonardo DiCarprio morre.
Parece incrível: qualquer filme em que morre o personagem que esse ator interpreta, é bom. “Romeu e Julieta”, “Titanic” e “Diamante de Sangue” comprovam essa teoria.
Os filmes são bons devido não apenas as cenas fatais do querido intérprete, mas porque também revelam personagens mais cativantes que os que ele interpreta. O show de Mercúrio no baile de Romeu e Julieta é inesquecível, os músicos que tocam enquanto o Titanic afunda também são maravilhosos, e o personagem principal de Diamante de Sangue, o pescador Salomon, é um exemplo de fibra e ética.
Esse ator nasceu pra morrer, e morrer bonito! Quem sabe não o colocam no lugar de Daniel Radcliffe, pra morrer no último filme do Harry Potter?
OBRIGADA, GRACIAS, MERCI, DANKE ao anjo encarnado que sugeriu procurar Dance Dance Revolution no Emule da vida. Uso o LimeWire, que é da mesma laia do Emule, e não encontrei nada. Na rua Santa Ifigênia já tinha procurado sem sucesso, tanto entre os camelôs quanto nas lojas. Tentei ainda encontrar pela rede um emulador para PS2, pra poder jogar qualquer coisa do videogame no computador. Porém tudo foi em vão.
Entretanto, caro leitor filho da PUC (não leve a mal), agradeço de coração sua sugestão e atenção. Meu aniversário vem numa das primeiras semanas de agosto e pretendo buscar novamente meu jogo pra PC depois que ele passar. Vai que alguém me presenteia com essa raridade...
terça-feira, julho 10, 2007
MI QUERIDO DIARIO quem não se comunica...
levanta a mão!!
A impressora veio sem cabo, pensei que teria de comprar um avulso mas por conselho de um amigo fui na mesma loja e o vendedor me entregou o cabo de graça. Legal! Depois procurei tapete de dança e jogo. O tapete ideal encontrei: encaixa no computador e no videogame, porém jogo só achei pra videogame. Em busca do jogo pra PC, descubro que de tão procurado que é o jogo de dança, um camelô jogou fora a matriz de onde copiava. Conclusão: gosto de coisa rara e fora de moda. Coisa tosca mesmo. Tudo bem, ao menos posso jogar videogame. Porém meu irmão avisa que o videogame de casa está cego, não lê jogo nenhum. Aha! Por isso meus irmãos pararam de jogar na sala! Por isso ainda não posso pular no tapete...
Moral do dia: Quem não se comunica...
quarta-feira, junho 27, 2007
sexta-feira, junho 01, 2007
A violência na cidade é tão grande, que chegam a fabricar concreto armado. O concreto precisa se defender, e a população precisa se defender do concreto, pois ninguém sabe o que um bloco de concreto pode fazer andando armado livre e insanamente pelas ruas.
O concreto não tem consciência, por isso é insano. Assim, ele não precisa de permissão alguma para andar armado, burlando completamente as leis da sociedade. O concreto armado é um marginal em potencial.
Para que os blocos de concreto armado não percam-se na criminalidade, sugiro a criação do concreto AMADO. Um concreto feito com carinho e compreensão. Um bloco de amor concreto para combater o violento bloco armado. Sugiro também amar o concreto armado, pois assim ele se desarmará e irá tornar-se o tão almejado e pacífico concreto amado.
Amem o concreto.
O abstrato é outra história.
segunda-feira, maio 28, 2007
os dispostos se atraem"
Por pura lógica a palhaça que escreve esse sítio não poderia deixar de admirar O Teatro Mágico. Reunião de verdadeiros artirtas - músicos, poetas, malabaristas, equilibristas, o povo do circo. Tudo fica mágico sob as palavras de Fernando Anitelli, o palhaço poeta de plantão. Fico feliz em saber que não sou a única que perdeu o caminho do circo e resolveu colocar arte em outros cantos, longe da mídia de massa. No caso desse grupo, eles literalmente colocam arte em outros cantos. Mesmo assim, são famosos a ponto de reunir 4 mil pessoas num show aberto.
Pratododia
Como arroz e feijão
é feita de grão em grão
nossa felicidade
Como arroz e feijão
perfeita combinação
soma de duas metades
Como feijão e arroz
que só se encontram depois
de abandonar a embalagem
Mas como entender que os dois
por serem feijão e arroz
se encontram só de passagem?
Me jogo da panela
pra nela eu me perder
me sirvo à vontade
de vontade de te ver
O dia do prato chegou
é como eu encontro você
nem me lembro o que foi diferente
mas assim como veio acabou
e quando penso em você
choro café e você chora leite.
sexta-feira, maio 11, 2007
quinta-feira, abril 26, 2007
No célebro há duas amígdalas, que tem esse nome porque parecem amêndoas. As da garganta também parecem amêndoas, mas não fazem a gente chorar.
A amígdala celebral registra nossa memória emocional, e nos capacita a reagir frente a ocorrências sentimentais. - Como chorar. - Uma pessoa sem amídala torna-se completamente anti social, não é capaz de criar vínculo com nada nem ninguém. Os animais sem amígdala não reconhecem seus filhotes.
Portanto, a famosa figura da menina que não chora, que perambula pelo imaginário coletivo, não tem vínculos afetivos nem amígdala no célebro.
Abobrinha baseada no livro "Inteligência Emocional", de Daniel Goleman.
quinta-feira, abril 12, 2007
quarta-feira, abril 04, 2007
sexta-feira, março 16, 2007
Sommes les champignos
Nous
Sommes les champignos
Nous
Sommes les champignos ici
Nous sommes les champignos
NOUS SOMES LES CHAMPIGNOS
AVEC DU FROMAGE
DU BEURRE
ET DU SAUCE
Pra quem ficou espantado ao ver seres vivos sendo cultivados como plantas no filme Matrix, venho lembrar que essa crueldade já ocorre. Não apenas com uma ou outra espécie, mas com o reino inteiro. São popularmente chamados de fungos. Seu símbolo maior são os cogumelos, mas eles também estão (VIVOS) no iogurte, na cerveja e no fermento biológico. Estão nas micoses, nos bolores, todos sendo cultivados para fins científicos ou alimentícios.
O.O! Já pensou se esses seres criam consciência e começam a se rebelar contra a raça humana?Humm... alguém lembra do filme "A Coisa", onde um iogurte extra-terrestre matava gente? Ha ha! Montagem hilária!
Venho combater os comedores de fungos, reclamar que eles também são seres vivos e não deveriam ser consumidos pelos vegetarianos mais radicais? NÃO!
Fungos são pacifistas, são os queridinhos da humanidade. O reino fungi une a alimentação de vegetarianos e carnívoros – nunca foi carne em movimento nem é vegetal sem graça. Também são seres decompositores, ocupam um lugar singular: unem a matéria morta com as bases da cadeia alimentar.
Por isso homenageio essa estranha forma de vida com a paródia em francês da música “We are the champions”, traduzida abaixo:
Nós
Somos os cogumelos
Nós
Somos os cogumelos
Nós
Somos os cogumelos aqui
Nós somos os cogumelos
NÓS SOMOS OS COGUMELOS
COM QUEIJO
MANTEIGA
E MOLHO
quinta-feira, março 08, 2007
Imagine-se no lugar de todos os personagens que são torturados, sofrem acidentes ou morrem. Tome as dores deles.
O.Obs.: Migrei forçadamente para o blogger. Meu sítio continua no mesmo endereço, a diferença é para os criadores desse sistema de informações eletrônicas. C'est la vie, eles se compram, se vendem... E as abobrinhas brotam, florecem e verdejam como se nada houvesse acontecido.
:-)
terça-feira, fevereiro 06, 2007
Tempo e prioridade: seu mal é vontade.
A cultura precisa de descanso para germinar.
"Bactérias no meio é cultura"; segundo a música Cultura de Arnaldo Antunes.
Sobre os sambas enredo das escolas esse ano:
"Eu presto atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada"
Toda forma de Poder, Engenheiros do Hawaí.
Livro inusitado: INVISIBLIDADE. Ensina como fazer-se invisível. Vamos experimentar? O leitor feche os olhos e conte até 10.
Percebeu? Esse texto ficou invisível!! E olha que só li a capa do livro pra aprender essa!!
Punk é o avesso do hippie. O lado comum são as drogas, mas punk não tem nenhum ideal nobre. Só destruir, expressar raiva e fúria. Além de incomodar quem está por perto. Hum... talvez os góticos tenham mais fundamento. E qual o fundamento dos hippies multicoloridos? Holística? Eles entraram até em hinduísmo e vegetarianismo quando descobriram que a Índia existia...
Abaixo a ditadura dos esmaltes vermelhos! Todas as novelas mostram mulheres com unhas vermelhas, rosas ou cintilantes. Também existe preto, branco, azul, verde, violeta, dourado, prateado... Mas amarelo ovo é horrível, não tem jeito. O fato é que a sociedade cria regras não verbais e mesquinhas que podem ser quebradas à vontade. Ninguém precisa beber ou sair fora de si para fazê-lo, basta ousar. A mídia define as regras e comportamento da sociedade. Algumas vezes acontece o contrário, mas não muito no Brasil. Tudo influencia e é influenciado ao mesmo tempo. Cada ação produz uma reação de intensidade igual e direção contrária.
A receita do mês é ricota. Nunca vi coisa mais simples: leite e limão. Pode até ser feita com leite estragado. Pensar que no mercado custa tão caro...
A música do mês é Medo, de Lenine e uma mulher mexiana, se não me engano. Metade da musica é cantada em espanhol. Espanhol no rádio! Que raridade!
O filme do mês é o clássico "Incêndio nas Profundesas do Mar".
sexta-feira, janeiro 12, 2007
Mate-me por favor, de Legs McNeil e Gilllian McCain. São dois volumes de bolso contando a história do Punk, coletada em entrevistas com vários ícones do movimento como Iggy Pop e Joey Ramone. Sempre tive curiosidade em saber qual é a do povo que vive de preto, tachinha prateada e cabelo esquisito.
Ainda não li uma linha. Acabei de comprar junto com o sexto livro do Harry Potter, ganhei um baita desconto nos livros sobre Punk porque o vendedor não tinha troco na barraquinha. Hi hi hi!
Porém antes de encarar qualquer um dos livros novos, preciso terminar de reler Greenpeace, verde guerrilha da paz; de Fernando Gabeira. Acho que na primeira vez que li não absorvi muita coisa.
segunda-feira, janeiro 01, 2007
Cru
cruel
crueldade
crueza.
-*-*-
A virgindade não é necessariamente pura nem inocente, é crua. Brutalmente crua.
-*-*-
O sol nasce pra todos. O sol nasce pra qualquer um.
O sol nasce pra todos. O sol também nasce pra mim.
Os leoninos, guiados pelo sol segundo a astrologia, tiram proveito da segunda associação de idéias.
-*-*-
2007 será um ano ímpar.
-*-*-
Faz algum sentido? De repente muda o calendário e todo mundo comemora mais uma cota de dias. Como se todos fossem sobreviver a esse tempo. Como se o passar do tempo fosse algo mágico. Só páram pra perceber isso no fim do ano, por dois dias. Se dependesse apenas de mim, não comemorava ano-novo. Comemorava a flor que abre, a fruta gostosa e bonita, as vitórias e novidades do cotidiano, mesmo as pequenas.
Para alegria da sociedade, o mundo não depende de mim.