sexta-feira, janeiro 27, 2006

SOBRE A SEGUNDA FASE DA FUVEST 2006
"Vai passar
nessa avenida um samba popular..."

Iniciando por Português, prova que avalia se os candidatos sabem escrever e reescrever bem. Três questões de "reescreva o período", porém a maioria da prova era interpretativa. Os livros amados ainda são Primo Basílio, Memórias Póstumas de Brás Cubas e Macunaíma. Se não me engano, o tema da redação era a necessidade do trabalho na sociedade. FUVEST não mastiga e dá o tema de bandeja como ENEM e FATEC fazem. Ela apenas mastiga, cabe aos candidatos terminar a digestão e colocar no papel aquela obra prima. Resumindo: estranhamente fácil.

Passando por História, questionando ao início as famosas Pólis gregas e nos brindando ao final com ditadura militar e democracia. Quer coisa mais recente do que ocorreu há 30 anos? Nunca vi uma prova de história da segunda fase ser tão atual. Haviam dificuldades, a principal encontrada pelo sábio candidato era responder APENAS o que se pede. Havia espaço para escrever mundos e fundos sobre a ditadura militar brasileira, Guerra Fria, imperialismo inglês e francês, colonialismo português, ouro mineiro... enfim, a prova dava corda para quem quisesse se enforcar em qualquer questão. Resumindo: fácil.

Chegando na presente Geografia, que nos brindou com dados de 2001 ao segundo semestre de 2005. Qualquer um sempre pode enforcar-se no tema que mais aprecia nas questões dissertativas. Não foi meu caso, deixei uma questão e meia em branco nessa prova. Candidatos bem informados responderam com segurança. Pena que ando meio desligada... Resumindo: explicavelmente difícil.- Ah! Se revisasse melhor geografia!

Concluindo que se esse ano for mal, ou seja, se não passar dessa vez, a culpa é geográfica. Foi na prova de geografia que fiquei a ver navios. Nada mais justo do que morrer na praia por causa da geografia. Tenho grandes chances de não passar: primeiro porque provas são feitas para eliminar candidatos, a maioria não passa; segundo porque questão em branco para candidato que enfrenta segunda fase com o mínimo de pontos necessários é literalmente uma perda sem palavras.

"...ai que vida boa, olelê
ai que vida boa, olalá
o estandarte do sanatório geral
vai passar
ai que vida boa, olelê
ai que vida boa, olalá
o estandarte do sanatório geral."
Vai Passar, Chico Buarque

O.Observação: essa música estava na prova de português.

sexta-feira, janeiro 20, 2006

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SSSSSSSSSS..NNN..............NN..IIIIIIIIII..FFFFFFFFFF
SSS.................NNNN............NN......IIII......FFF...............
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(SNIF)
Ninguém adivinhou que prestei letras na FUVEST 2006.

Dentre as ilustres pessoas formadas em letras estão J.R.R.Tolkien e J.K.Rowling. Isso significa daqui alguns anos escreverei um livro famoso no mundo inteiro?

An... mais ou menos... sei lá... não é minha intenção... pode ser, por quê não?... de qualquer forma, até lá tem chão.

Poderei me sair uma ótima secretária, fazer versões de música - canções são poesias com métrica e rima, traduzir jogo de video-game ou filme, ser intérprete, traduzir obras literárias, lecionar português, espanhol, inglês ou esperanto. QUERO APRENDER ESPERANTO! Se entrar na faculdade dou um jeito de aprender, caso contrário me sai estranho. Fora outras especializações, muitas das quais não conheço. Algumas áreas são tão amplas quanto letras: matemática, química, física, biologia, história, geografia, filosofia e arte. Essa última de tão ampla já aparece com três divisas: plástica, cênica e musical.

ISSO NÃO É TUDO: Próxima semana mais abobrinhas regadas com neurose pós vestibular.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

¡Hola! Volvi com nuevos calabacines verdes.
Empiezo por la sección

MI QUERIDO DIARIO...
Não sei meu desempenho nas provas, dependo dos concorrentes pra dizer se fui bem ou mal. Os resultados ainda não saíram. Fiz o melhor que pude, embora devesse me esforçar mais. Dessa vez podia mas não quis viajar no fim do ano, escolhi ficar e estudar. Foi bom, não tenho nada a reclamar. Meu pai passou o ano rezando por mim como amigo de oração e minha mãe me sorteou no amigo secreto. Para eles foram meus presentes de natal: uma caixa de chocolate e um par de ingressos para "O Fantasma da Ópera". Não era por menos, fizeram bodas de prata último fim de ano. Meu amigo secreto coincidiu com o de oração e ganhou uma blusa. Tive um trabalhão acertando as alças e a roupa acabou curta e larga, provando que de boas intenções o inferno está cheio. Ganharia mais se rezasse todo santo dia, coisa que esqueci muito em 2005. Esse ano meu novo amigo de oração ganhará ao menos uma Ave Maria por dia. Nisso até lembro de rezar pra mim, oração é o que as pessoas mais precisam. O que me surpreendeu foi ganhar presente do meu irmão mais novo. Inconformado por eu não comprar capinha nova pro meu celular, ele deu-me uma prateada. Era a melhor opção entre as que estavam á venda, mas inseguro porque um dia disse não gostar de celular prateado, deu-me também "jagged little pill acoustic" da Alanis, um dos poucos CDs em inglês que gostaria de ter. Aqui vem mais uma

ABOBRINHA VERDE: versão de You Oughta Know. Feita na mão, sem programa de tradução. Não estou no clima dessa música, ela aparece aqui porque é divertido tentar cantar junto.

Pero antes una rápida advertencia: hoy, primer viernes trece del año, estrena en los cines paulistanos un film de teror llamado "Escuro". Si el ilustre lector prefirir verlo a leer lo que sigue abajo, yo me doy por contenta de la misma manera. ¡Después no dígame que no fue avisado!

Você Deveria Saber

Eu quero que você saiba que estou feliz por você
Desejo nada entretanto o melhor pra vocês dois
Uma velha versão de mim
Pervertida como eu
Iria fundo numa encenação
Fala com eloquência
Poderia ter seu bebê
Certamente daria uma excelente mãe

Porque o amor que você deu e fizemos não conseguiu
O suficiente pra você se envolver e abrir completamente, não
E todo tempo que fala o nome dela
Sabe como me disse que iria me conter
Até você morrer, até morrer
Mas você continua vivo

E estou aqui pra lembrar você
Da confusão que deixou quando foi embora
Não é justo me negar assim
Do encontro suporto o que você me deu
Você, você, você deveria saber

Você viu muito bem, as coisas parecem estar em paz
Não estou bem o bastante, talvez você deva perceber
Você esqueceu-se de mim Sr. Hipocrisia
Detesto incomodar no meio do jantar
Num piscar de olhos simplesmente me trocou
Acaso pensa em mim enquanto vocês trepam?

Porque o amor que você deu e fizemos não conseguiu
O suficiente pra você se envolver e abrir completamente, não
E todo tempo que fala o nome dela
Sabe como me disse que iria me conter
Até você morrer, até morrer
Mas você continua vivo

E estou aqui pra lembrar você
Da confusão que deixou quando foi embora
Não é justo me negar assim
Do encontro suporto o que você me deu
Você, você, você deveria saber

Porque a piada com que foi pra cama era eu
E não vou desaparecer
Assim que você fechar os olhos e sabe disso
E todo tempo arranho o chão mas sinto tudo de volta
Espero também sinta isso... bem que pode sentir

E estou aqui pra lembrar você
Da confusão que deixou quando foi embora
Não é justo me negar assim
Do encontro suporto o que você me deu
Você, você, você deveria saber



Essa versão bem que podia melhorar, poderia me aplicar e passar horas e mais horas com essa abobrinha até ficar perfeita. Deixei-a verde para fazer jus ao sítio. Sem contar que a brincadeira cansou.
Ah! Quem adivinhar a carreira que prestei esse ano na FUVEST ganha um smac.