domingo, setembro 13, 2020

Estatística doentia - dia 4

Não expliquei ontem o que é a ASSEAMA: Associação Espírita Amigos dos Animais. Tem uma sede na Casa Verde em São Paulo, na pandemia os passes são somente a distância. Delta, Lima, e Penélope ouviram palestra e tomaram o passe das 9 h hoje. Porém somente Delta recebeu tratamento, ele é quem está doente.

Ele passa a maior parte do tempo no fundo da gaiola, porém ouviu a palestra inteira no poleiro mais baixo. Percebendo essa leve melhora pouco antes do início da reunião, coloquei o bebedouro próximo ao poleiro. Assim que terminou a palestra ele começou a beber água, conforme recomendado. Coloquei a água fluidificada, ele continuou bebendo. Durante os quinze minutos de oração pós palestra ele teve algumas reações: abriu o bico, bateu as asas, tomou mais alguns goles de água. No final voltou para o fundo da gaiola. Voltei a colocar o bebedouro no chão. A recomendação da palestrante era dar a água para o animal quatro vezes ao dia. Deixei a água direto; ele não é cachorro, é um pássaro preto, não consigo fazer esse tipo de controle. Ele bebe o quanto de água for necessário. Outras recomendações da palestra foram não comer carne hoje – sim, o tutor não comer carne, não o bicho – e rezar o Evangelho no Lar com o animal ao menos uma vez durante a semana. Essa segunda recomendação não quero seguir. Desde abril rezo no meu quarto o Evangelho no Lar toda noite, não quero rezar na lavanderia. Geralmente coloco os pássaros para dormir dentro de casa antes do Evangelho.

Falando em animais, Lima é uma periquita australiana azul e branca; Índia, mencionada ontem, foi uma periquita australiana verde e amarela que morreu recentemente de câncer de ovário; Penélope é uma gata vira-lata com pelagem siamesa. Esses são os animais da lavanderia. Na garagem, nossa fera feroz atende pelo nome de Sansa, a cadela vira-lata que passa a noite solta vigiando nossa casa.

Quem diria que fosse passar um dia da semana sem comer carne para salvar animais? Não qualquer animal, O MEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO. A ideia é de hoje em diante ficar sem carne aos domingos, até o Delta se acostumar com a cegueira e ficar mais ativo na gaiola. Depois dele saudável avalio se continuo abolindo carne por um dia da semana.

Comer menos carne faz bem para o corpo, faz bem para o planeta. Tentei ser vegetariana outras vezes, desisti. Não comer carne somente um dia da semana é uma ideia plausível, pode ser aplicada até em viagens, não é uma restrição severa. Um bom começo que pode nunca evoluir para mais dias da semana. Domingo é um bom dia para eu ser vegetariana porque é um dia de descanso. Faço o café da manhã, cuido dos animais da lavanderia, posso, se quiser, pesquisar algo vegetariano para almoçar e jantar. Se me divirto pesquisando bolos de caneca para a família no café da manhã de domingo, por que não me divertir pesquisando pratos vegetarianos? Só um dia da semana. Não é de hoje que aprecio a culinária vegetariana.

Dormir, descansar, deixar a mente livre, faz um bem enorme para a cabeça. Fiz isso ao longo do dia, mal senti dores. Doente precisa repousar para melhorar a saúde. Não estou em estado grave, mesmo assim continuo me cuidando: me esforçando pouco, me alimentando de forma saudável, repousando muito, me isolando o máximo possível.

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