sexta-feira, setembro 11, 2020

Estatística doentia - dia 2

Hoje foi dia de espalhar para os próximos que peguei COVID. Não publiquei na minha página pessoal do Facebook, porém publiquei na minha página de textos e no blog. Divulguei nos grupos espíritas de Whatsapp, tem muita oração a meu favor. Sim, também preciso de amor, vibrações, orações! Não enfrento dificuldades desesperadoras, sintomas cruciantes, mas agradeço toda atenção e carinho que me enviam. Talvez sejam por essas vibrações positivas que passo tão bem. Tudo em conjunto com os cuidados com a saúde e bem-estar que pratico.

13h40 a enfermeira do convênio ligou perguntando sobre meus sintomas. Relatei que a dor de cabeça amenizou, embora ela apareça e reapareça conforme o tempo. A enfermeira disse que a dor de cabeça da COVID é persistente, irei encontrá-la ao longo dos dias dessa forma. Falou que o melhor remédio é dipirona, porque a dor é muito forte. No meio da tarde tomei dose única de paracetamol. Nenhum sintoma mais grave deu o ar da graça até o momento. Nenhum sintoma típico como falta de ar, tosse, dor de garganta ou febre. Outra orientação foi beber muita água. Comentei que estou usando um aplicativo de água e tomando cerca de 2 litros todos os dias. Cada vez que dá o alarme tomo um copo d’água. Ela aprovou essa quantidade de água.

Hoje lembrei que domingo, 6 de setembro, visitei com meus pais meu tio Tarcísio, que tem leucemia. Porém pela saúde dele já estar enfraquecida e por estarmos numa pandemia, o tempo todo em que fiquei na casa dele usei máscara. Achávamos que ficaríamos somente no portão da casa; para ver o nível de cuidado que meu tio e a esposa precisaram tomar com algumas visitas, segundo meu pai. Meu tio ligou para meu pai perguntando como estou depois do almoço. Recomendou que meus pais façam teste, ele e a esposa também farão. Mesmo conosco mascarados durante a maior parte do tempo de visita, só tiramos as máscaras para tomar café – no meu caso, água.

Delta, meu pássaro preto, tem catarata. Comecei a pingar colírio nos olhos dele ontem à noite, a consulta foi por Whatsapp. Na verdade tirei dúvidas com o veterinário. Ele tem passado os últimos 3 dias quieto, num canto da gaiola, não pula, não canta, mal come. Os olhos têm crostas. A recomendação é pingar colírio duas vezes ao dia, faço isso de manhã e de noite. Só esqueci de perguntar por quanto tempo devo pingar o colírio. O remédio não cura, só alivia. Com o tempo ele se acostuma a essa nova condição. Pobre Delta! Lima tem conversado com ele de manhã, porém ele anda muito, muito amuado!

Assisti canais no YouTube; estudei um pouco; li um capítulo de “Novos rumos à medicina” volume I, do Dr. Inácio Ferreira; imprimi cópias do resultado do meu exame para a família pedir exame sorológico também. Ninguém na cozinha enquanto eu tomava café da manhã ou almoçava. No café da manhã porque acordo antes de todos e preparo café para a família; no almoço foi por segurança. No café da manhã usei máscara. Tem todo o tempo de preparo e depois que termino o café poderia encontrar alguém e conversar antes de cuidar dos pássaros e da gata. Para almoçar cheguei na cozinha sem máscara, não me demorei nem fiz nada além de comer e voltar para meu quarto.

Ainda tenho muito crochê para fazer e muito rádio para escutar. Meu quarto, meu canto, meu lar. Amanhã não é um belo dia para faxina?

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