domingo, janeiro 01, 2017

“Preso nessa cela

de ossos carne e sangue...”

São Paulo, 28 de novembro de 2016

Ontem cumpri minha segunda corrida preparatória. Percorri 6 Km no Parque Ecológico Tietê em 49 minutos, na terceira etapa da Corrida e Passeio Circuito Rios e Ruas Caixa 2016. Treinei certa de que cumpriria o percurso, só não sabia o tempo que levaria. Talvez não tenha me esforçado muito, o fato é que não consegui correr o trajeto inteiro. Larguei no maior gás, uma velocidade incrível impulsionada pela adrenalina da música clássica que tocava na largada, mas não consegui manter a velocidade sequer por um quilômetro. Comboios e mais comboios me ultrapassavam. Depois do primeiro ponto de água, no quilômetro 2,5, passei a andar. No quilômetro 3 voltei a correr mas pouco depois minha bacia começou a doer. Desde então passei a andar um bocado e correr até a dor ficar um pouco alta. Fiz questão de correr os últimos 500 metros. Tudo que soube ontem foi meu tempo ao olhar o cronômetro do pórtico de largada e chegada. A corrida foi muito bem organizada, embora não fornecesse tantos brindes gratuitos quanto a do McDonald's. Não havia separação para deficientes ou atletas profissionais, somente separação entre quem corria e quem caminhava. Caminhantes vestiam branco, não possuíam chip no tênis, percorriam 4 Km, enquanto a camiseta oficial para corredores era azul, usamos chip e tivemos 2 pontos de hidratação no percurso de 6 Km. Hoje consultei o site da empresa de cronometragem e descobri que precisamente meu tempo foi 49min e 11s, minha classificação na lista geral feminina foi 135, enquanto que minha classificação por faixa etária foi 132. São informações do certificado que baixei. 180 mulheres completaram a prova. Depois da corrida fiz piquenique no parque com meu namorado, em casa tomei Neosaldina, o que não aliviou minha dor.
Fiquei preocupada. Vai que essa dor na bacia piora e me impede de caminhar. Hoje caminho com uma dor leve, dói de verdade quando tento correr ou andar mais rápido, porém sequer na corrida fiz tanto esforço a ponto de sentir uma dor lancinante. Marquei ortopedista para amanhã de manhã.
Dos itens para viagem faltam: meias super super, corda, condicionador, protetor solar, necessaires para organizar as coisas dentro da mochila. Não quero me arriscar a ficar sem protetor solar, por isso comprarei um frasco novo para a viagem. Não levarei xampu, lavarei os cabelos somente com condionador sem produtos de origem mineral (sem pretolados), na técnica do co-wash.
Segundo relatos das blogueiras de beleza, o cabelho fica até mais saudável quando lava-se somente com condicionador e abandona-se produtos que contenham derivados de petróleo (silicone e parafina, por exemplo). O melhor de tudo é tirar um item da mochila e não precisar usar frascos menores em produtos de higiene. Como não frequento hotéis para receber frascos pequenos de xampu e condicionador de brinde, encontrar embalagens pequenas não é fácil. Lojas de esportes de aventura vendem tais coisas por um preço nada camarada se comparados com lojas de itens para fazer cosméticos. Mesmo morando numa metrópole, é difícil encontrar esses dois tipos de loja.
Na busca pelos itens da viagem aprendi a fugir de lojas de esportes de aventura. Até agora só comprei dois itens numa delas: a bota e blusa fleece. Preciso comprar ainda as meias super super. Em compensação, os outros itens comprei na internet, lojas de pesca e camping, e até loja esportiva. Consegui camisetas de poliamida participando das corridas, mas precisei comprar a terceira em loja esportiva.
De repente, faltando um mês para a viagem, meu corpo fraqueja. Minha bacia até ontem não tinha motivo algum para doer, mas resolveu reclamar de algo. Qual o problema com minha perna direita? Primeiro o joelho vez ou outra reclama do nada como sequela do atropelamento que sofri nos idos de 2002, agora minha bacia dói no lado direito realmente sem nenhum motivo e me força a andar mais do que a preguiça permitiria na corrida. Estou cronometrando, minha perna tem um mês e quatro dias para se reabilitar. Espero que minha cabeça e meu coração também não inventem de fazer alguma extravagância.

“Só espero a hora
em que o mundo estanque
pra me aproveitar do conforto de não ser mais ninguém”
Jesus numa Moto, Sá Rodrix & Guarabyra

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