sábado, outubro 17, 2009

PRIMEIRO CAPÍTULO

Conhece alguém que consegue parar nele? Olá!

Consegui tal proeza com o livro Angus, O Primeiro Guerreiro, escrito por Orlando Paes Filho. A pesar do ritmo a história é maravilhosa, as ilustrações são muito bonitas – qualquer cara que joga RPG ficaria babando, o pano de fundo é um assunto que nunca sonhei em conhecer – Reino Unido no início do período medieval, MAS...

É testosterona demais pros meus olhos. Me arrepiei com o capítulo da Águia de Sangue - lembro até hoje, mas não tenho vontade alguma de ler o segundo livro. A série tem sete, se não me engano.

Normalmente gosto de ir até o fim com o que começo, porém tenho começado bastante sem continuar nada. Aqui vai minha lista de “primeiros capítulos”, livros que iniciam uma longa história:

Éragon, de Christopher Paolini. Primeiro vi o filme, achei um bom livro. Fantasia, aventura, lutas, o ritmo é um pouco ruim mas consegui chegar ao fim.

Os Sete, de André Vianco. Foi o terceiro livro que li desse autor, que é famoso pelos vampiros e suas linhas macabras. Não importa a história: em algum momento você terá medo ao ler André Vianco. Os Sete, seu romance mais famoso, prende o leitor do início ao fim, é preciso muita força de vontade parar fazer uma pausa enquanto se lê.

O Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams. Para manter a linha de aventuras fantásticas envolventes, o diferencial dessa é ser hilariante. Assisti o filme antes de ler, assim como fiz com Éragon. O filme Éragon é melhor que o do Mochileiro, o livro do Mochileiro é melhor do que Éragon. Marvim é o grande personagem secundário da história interplanetária, consegue cativar o leitor mesmo com seu mau humor. O alegre e entusiasmado computador de bordo da nave me chamou atenção, mal reparei que essa coisa existia no filme.

Crepúsculo, de Sthephenie Meyer. Vampiros? Romance, na verdade. Com uma pequena fantasia macabra embalando a história. Se quiser vampiros, leia André Vianco. A história de Sthephenie Meyer é envolvente, mal consegui parar de ler, merece a consagração de best-seller. Por que é preciso brincar com vampiros para ensinar o quão bom é um carinho? Ou que os caminhos indiretos da conquista amorosa são torturosamente fascinantes? - Porque sem isso seria Romeu e Julieta, não Crepúsculo. Ótimo para momentos sensíveis, ótimo para meninas que sonham com sua alma gêmea - o termo príncipe encantado é muito ultrapassado. O que me choca é a fulaninha gostar de um cara gelado. Qual a graça de abraçar um deus grego PÉTREO? Que nem tem coração pra acompanhar as batidas da bomba que carrego no peito? Tudo bem, primeiro amor a gente releva qualquer defeito, além disso gosto é gosto. Eu gosto de sentir o quentinho no meu braço quando dôo sangue.

O próximo livro que lerei é continuação de Crepúsculo, Lua Nova. Minha prima adolescente vai me emprestar, enquanto fica eletrizada com Os Sete de André Vianco.

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