quarta-feira, janeiro 02, 2008

Finalmente li um livro de Paulo Coelho. O mais famoso, o primeiro. Nessa vida de leitora aprendi que é no primeiro livro que o autor expressa tudo o que deseja transmitir. O que vem depois geralmente é mais do mesmo. Assim é com Jostein Gaarder, com o autor de “Fernão Capelo Gaivota”, e a trilogia de filmes “Matrix”.

O LIVRO DA VEZ É...

O Alquimista.

Realmente ótimo. Alguém já pensou no que é ser um pedaço de Deus? A turma da bruxaria endeusa a Natureza e lembra seus seguidores que eles fazem parte dessa mesma natureza. Verdade que um pedaço de qualquer coisa não é a coisa inteira, mas carrega características em comum com esse todo maior e pode desenvolver-se para qualquer lado pois tem conexão, pode ligar-se. Vem lembrar o que significa ser filho ou discípulo de Deus, fazer parte da Natureza.

A narrativa tem um ritmo que permite ler o livro numa tarde - não é por acaso que Paulo Coelho é um dos autores mais lidos. As idéias transmitidas estão na linha de “Fernão Capelo Gaivota”, “Ilusões”, “O Segredo”, “A lei da Atração”. Tudo do livro pode ser aprendido por observação, mas cada um observa a vida de um jeito, e há outros que estão ocupados demais para contemplar o mundo em que vivem.

A mensagem que identifiquei como central é que qualquer um pode tudo. Tudo, por mais absurdo que pareça, pode ser conseguido. Basta pura e simplesmente acreditar com fé. Além disso, somos cercados por espelhos: há um pouco de nós em tudo que está próximo e tudo que está próximo coloca algo em nós, então tudo se atrai, tudo interage o tempo todo.

Um comentário:

Conrado AtalhoS disse...

bah, não gosto do Paul rabbit
hehehe
bom, essa teoria é uma boa, o ser humano precisa cirar algumas ilusões pra tornar a vida mais bela, seja por uma história ou por uma crença.
Esse livro do Segredo me parece um grande embuste!