segunda-feira, setembro 15, 2008

SOBRE A QUEDA DE PRODUÇÃO DE ABOBRINHAS VERDES

No tempo vago contemplo a janela. - QUE JANELA! Antiga, grande, com uma árvore ao lado.

O ipê lá fora está indeciso. Terminou a semana quase pelado, hoje voltou com mais flores. Os passarinhos agadecem, dão o ar da graça toda manhã.

Beija-flor, periquito, bem-te-vi, sabiá laranjeira, sanhaço, pardal e o célebre e feio POMBO PAULISTA. Esse último não fica no ipê, prefere o telhado da casa ao lado. Não vejo mais urubus, vejo mendigos duas vezes ao dia.

Vejo vitrines, vejo a moda que não me encanta, os poucos livros do caminho não me páram, vejo maquiagens, sapatos, bolsas e tapioca. Tapioca é bom, embora tudo seja completamente dispensável. O bom e velho Centro é bonito! Vejo restos do passado, lugares cheios de história. De tudo gosto de mais de olhar o ipê amarelo. Vivinho alí ao lado. No tempo vago contemplo a janela.

3 comentários:

Conrado AtalhoS disse...

o pombo é um rato com asas, mas tudo bem, eu até que tenho uma certa afinidade com os ratos

Ana disse...

Sabemos como é! Com o calor, a paisagem da janela fica mais atraente. É que lá é que mora a brisa...!

Mesmo assim te convido a visitar a Estante Mágica e conhecer a jovem Carolina. Se der - apareça!

Beijos

Ana

Anônimo disse...

É bom lembrar que o ipê já presenciou guerras e acordos. Já foi apoio para bêbados e bebês. Já levou xixi do cachorro da madame e já serviu como testemunha de namorados e suas juras de amor. Só não importa saber se o amor sobreviveu ou se findou. O que importa, é que ele existiu.