sexta-feira, outubro 05, 2012

Mola da vida

O que quero de você
Digo com precisão:
Músculo involuntário
Do tamanho de uma mão

Cultivado numa caixa
Perto do pulmão
É a mola da vida
Uma bomba, um coração

A pulsar
Sem parar
De levar a vida
Aonde precisar

A pulsar
Sem notar
Céus onde voei
Espinhos que pisei

Insensível pulsar
Vive a trabalhar

Quer continuar
Sem falta de ar

Vai
passar
vai
pulsar
vai
pulsar...

2 comentários:

VERONICA disse...

essa tem cara de musica! PARABENS!

Alexandrina dos Santos Martins disse...

Isso mesmo! Ela foi criada para ser cantada.