Meu coração arritimado comportou-se direitinho no último ano, merece um abraço. Não passou pelo exame complexo difícil de agendar que o cardiologista recomendou, mas passou por duzentos quilômetros de montanhas do Caminho da Fé.
Nessa aventura ele foi um músculo e tanto. Acelerava nas subidas algumas vezes, mas não me deixou preocupada nem cansada. Fiz a lição de casa e fiquei longe de café e energético durante a viagem, o mais próximo de energético que consumia era refrigerante – e açúcar dá um gás na caminhada que você nem imagina! Tudo para não sobrecarregar meu descompassado coração.
Esse ano não tenho previsão de caminhada longa. Será um ano de descanso e fortalecimento para o meu coração porque coloquei na rotina cerca de meia hora de minibicicleta ergométrica a maioria dos dias da semana, além de caminhadas matinais no meu tempo de desemprego.
Veremos como ele se sairá nos exames semana que vem, se meu coração está mesmo com essa bola toda. Minhas práticas estão a todo vapor faz meses, a mais recente foi a bicicleta, porém estou confiante.
Um coração ativo, resistente até certo ponto pois arritmia não tem cura, que me permita caminhar bem. Porque adoro caminhar e tenho muito chão para conhecer.
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