Segundo uma pesquisa de marketing digital, esse ano a maioria dos brasileiros pretende festejar o carnaval na rua. Em segundo lugar está o bloco dos que comemoram o carnaval em casa, acompanham pela televisão. Em terceiro lugar fica o bloco dos que fogem do carnaval e viajam para algum lugar onde a festa não seja atração. Em quarto lugar fica o bloco dos papais, que pretendem frequentar os blocos e festas infantis. O quinto lugar não tem bloco: tem camarote, ala vip, só quem quer gastar mais com a festa. Em sexto lugar fica quem ama praia: só quer estar nesse ambiente não importa se tem carnaval por lá ou não.
Uma festa popular, a cara do Brasil, surpreende a terceira posição dos que fogem do carnaval e aproveitam o feriado de outra forma.
Um período para ir a êxtase, extravasar, mostrar o corpo que você cultivou o ano todo na academia, divertir-se com novas músicas chiclete, conhecer novas pessoas superficialmente. Quem busca um retiro procura se conhecer melhor, desacelerar, purificar-se. Quem quer ficar longe da festa quer apenas descansar sem compromisso com a rotina do dia a dia.
Todas essas experiências são positivas se condizerem com seu propósito e estilo de vida. Tudo pode ser coerente, dependendo da vida que se leva e de quem se pretende tornar. Porque não tiramos férias do nosso eu no carnaval, não deixamos um eu lírico vivendo por nós de sexta-feira até a quarta-feira de cinzas. Para quem quer extravasar nas ruas a intenção é essa, mas a realidade é que na folia é tudo você mesmo, e sem máscaras para lhe esconder.
Seja qual bloco ou camarote que você entrar nesse carnaval, esteja presente, esteja consciente para aproveitá-lo ao máximo. Ainda há COVID nos rondando, porém em formatos menos assustadores do que em 2020. É possível aproveitar o carnaval sem medo de adoecer. Que o medo e a insegurança sejam doenças banidas do carnaval 2023.
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