Chegou o último dia de peregrinação. Passei creme de arnica no joelho mas não teve jeito, pouco depois da metade do caminho ele doía demais. Sentei num banco e encontrei Mota, que disse que 500 metros adiante havia uma casa verde com banheiro e banquinho. O banheiro não tinha papel mas isso não era problema.
No banquinho desfiz minha mochila até encontrar minha faixa elástica para prende-la como joelheira. Andar tornou-se bem melhor, quase natural. Também comi meu lanche.
Depois parei no bar do Kiko pra tomar uma água de coco, e ele é o último ponto de apoio do trajeto. Apertada, entrei numa casa ampla faltando pouco para chegar na cidade. Descubro que é a pousada São Pedro, e entrará para o Caminho da Fé oficialmente mês que vem.
Chego no hotel em Borda da Mata com Newton, que também tem problema no joelho. A maioria dos hóspedes da pousada anterior hospedou-se nesse hotel.
Demorei pra tomar banho e não encontrei restaurantes abertos na cidade. Tomei um lanche caprichado na Padaria Real. Depois desci a pé até a pista para comprar um pijama. Como o Uber não funcionou, voltei a pé para o hotel.
No hotel foi uma luta danada pro recepcionista encontrar um Uber pra me levar pra rodoviária pra comprar passagem pra voltar pra casa. Chegando lá descubro que o ônibus de domingo sai 11h45 e a passagem é vendida pelo motorista.
Fortes emoções para o último dia. Mas consegui resolver tudo.
Voltarei para o Caminho da Fé algum dia no futuro, partindo de Borda da Mata. Essas férias de uma semana foram maravilhosas, depois de 2anos sem pegar a estrada, recarreguei as baterias
Agradeço a Deus, Nossa Senhora e meu anjo da guarda, que me acompanharam até aqui e hão de me acompanhar mais um dia em segurança até em casa; agradeço a companhia de todos que viajaram comigo, seja por alguns quilômetros, seja pelas palavras e fotos. Tem espaço pra todos no meu coração.
3 comentários:
Parabéns!! Que o retorno ao Caminho seja breve…
Parabéns Ale! Missão cumprida ❤️ Dia 25/09 partirei novamente nessa aventura maravilhosa. Bora ?
Sim, irei! Esse ano chego em Aparecida! Já aprendi como é peregrinar sozinha, por conta própria.
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