lá vou eu
hoje a festa é na avenida…”
São Paulo, 28 de fevereiro de 2020
Passei o carnaval no sítio de amigos, sogros do meu irmão mais velho. Consegui assistir 10 minutos, no máximo 15 dos desfiles das primeiras escolas de samba em cada dia de carnaval. Acompanhei feliz da vida o Big Brother Brasil. Caminhei com minha mãe até os eucaliptos duas manhãs seguidas. Enchi a cara de café sem ter dor de cabeça.
Voltei para São Paulo de ônibus, em plena terça-feira de carnaval. O cheiro da cidade me deu dor de cabeça já na plataforma do metrô Barra Funda. Fiquei feliz, o que tenho pode não ser neurológico nem psicológico, pode ser apenas meu corpo cansado da poluição atmosférica. A dor persistiu e fui tomar remédio extra – porque já tomo um para prevenção de dor de cabeça – hoje de manhã, sexta-feira.
Essa semana peguei a relação de pousadas atualizada no site do Caminho da Fé, atualizei a planilha que montei ano passado para viajar com Luzia e Silvana.
A Chácara Dois Leões, em Campo Grande, saiu da relação. Tem mais pousadas para quem segue por Guaratinguetá depois de Campos do Jordão. Quero porque quero ir por Pindamonhangaba. Pinda tem um templo Hare Crishna, o caminho em questão passa pela Trilha das Borboletas e em tempo de poucas chuvas não tem perigo. Chove muito no verão, que vai até março. Em abril as chuvas não chegam a 100 mm no Caminho da Fé.
Abril já é início de outono, temperaturas amenas, tipo as que normalmente fazem em São Paulo, nem frio nem calor demais, entre 15 e 25°C. Esse ano abril tem três feriados: sexta-feira santa, páscoa e Tiradentes. Posso encontrar muita gente nas pousadas, quanto antes reservar os dias desses feriados, melhor. Abril será movimentado no Caminho da Fé, porém a menina que conheci no grupo do Facebook talvez não consiga viajar comigo. Por mim tudo bem, o ramal de Mococa em outubro do ano passado me fez perder o medo de viajar sozinha; perder até o medo de ir por Pindamonhangaba enquanto a maioria escolhe Guaratinguetá.
Não consigo frequentar academia porque sempre tenho dor de cabeça quando me aproximo do lugar para treinar. Por conta de um corpo mal condicionado, e por querer mesmo pegar leve durante a viagem, programei somente um dia caminhar 31 Km, nos outros 14 dias caminho entre 15 e 25 Km. Invariavelmente sentirei dores musculares até o terceiro dia de caminhada, no quarto dia elas diminuem.
Antes do carnaval tentei subir escadas todos os dias após o almoço. Infelizmente isso ainda não virou hábito. Outra coisa que preciso me habituar é fazer flexão abdominal, como aconselhou Carolina, para fortalecer a coluna.
Hoje foi dia de criar grupo no Whatsapp com amigos para caminhar todo domingo até o dia da minha partida. O nome do grupo é “Caminhando com a Alê”. A ideia é caminhar em grupo nos parques, fazer piquenique, voltar para casa. Tudo se não houver previsão de chuva, já que março é um mês chuvoso.
O dia exato em que a empresa me libera para as férias ainda não sei, mas já está tudo planejado para aproveitar bem 17 dos meus 30 dias. Espero o futuro com muita alegria.
“Vem
pra ser feliz
eu tô no ar, tô globeleza
eu tô que tô legal.”
Globeleza; Jorge Aragão
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