terça-feira, agosto 16, 2022

Andradas, 16 de agosto de 2022

 

Hoje foi um bom dia para caminhar. O café foi servido 5h30, saí 6h. O caminho começa de cara com o pico do Gavião, que fica longe e é morro atrás de morro com algum descanso entre eles.

Já no primeiro quilômetro, quando paro para fotografar a primeira placa de quilometragem, meu coração gritou. Tudo porque ajustei mal a mochila, o peso estava nas costas até então, não nos quadris. Decidi que iria parar para lanchar a banana que peguei no café da manhã no quilômetro 304, quando daria metade do trajeto do dia.

Bandos de periquitos me acompanharam pela manhã. A paisagem é linda! Mares de morros com verdes bem diversificados. No quilômetro 306 encontrei o carro de apoio da turma que se hospedou comigo. O avanço ficava próximo a uma cachoeira, tirei foto depois de sentar no banco que o carro de apoio tinha trazido, comer uma goiabada, a minha banana, encher meu cantil. Isso era por volta das 9 horas da manhã.

O quilômetro 304 fica na beira da estrada, debaixo de muito sol. Ainda bem que parei junto da Dryka do carro de apoio. São 4 peregrinos de Capitólio que estão fazendo o Caminho da Fé com ela. No caminho também conheci um casal de Belo Horizonte, a Kátia de Sorocaba, com quem caminhei até a pousada e ela foi mais adiante, o Mota que estava na mesma pousada que eu, saiu 4 da manhã porém caminha mais devagar e vai ficar numa pousada mais longe. O Mota faz o caminho pela 12ª vez.

Pouco depois do quilômetro 302 tem uma capela com água potável, banco e banheiro. Uma alegria só parar uns minutinhos lá e ainda poder ir ao banheiro. Foi onde conheci o Mota e a Kátia.

Depois do quilômetro 296 começam as descidas íngremes. Precisa de tanto cuidado quanto uma subida e quem sofreu dessa vez foi meu joelho esquerdo.

Cheguei na pousada com a Kátia, e é também um restaurante. Ela tomou suco de abacaxi e me deu um copo. Eu já cheguei pedindo uma água gelada. Comi o pé de moleque que peguei no carro de apoio, liguei pro meu pai, fui tomar banho e lavar roupa.

Só depois fui almoçar. Hoje ainda tem jantar. Depois do almoço tomei café sem açúcar, esqueci minha abstinência. Ao menos não vou caminhar mais hoje. Amanhã o café da manhã será às 6 e andarei 21 Km até Serra dos Limas.

Na pousada conheci Marcelo e Glaucia, que fazem o caminho com mais um casal.

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