Ela é linda e muito cansativa. Parei pra descansar várias vezes. Na pousada do Mirante, no quilômetro 103, fui informada que deixei o pior pra trás. Foi um alívio.
Mais alguns morros e quilômetros depois chego ao asfalto. Encontro um carro de apoio a ciclistas de Ribeirão Preto que me ofereceu água, suco, bisnaguinha com goiabada. Faltavam 9 quilômetros para o meu destino. O motorista disse que havia mais uma subida em seguida várias descidas até Campista.
Antes disso havia parado na pousada da Dona Inês e enchido meu cantil, comido a maçã na serra de Luminosa, parei no restaurante Oásis e um peregrino sem mochila, que carregava apenas 2 garrafas, me pagou água, bananinha e paçoquinha, depois parei pra descansar no banquinho da pousada do Mirante e aproveitei pra reabastecer de água. O último ponto de apoio foi o carro dos ciclistas na estrada.
É muito bom caminhar na estrada. Terreno mais seguro para os pés, apesar de árido. A estrada tinha trechos em obras e precisei caminhar por pedriscos nós últimos quilômetros. Muito bem sombreada.
O almoço na pousada da Rose foi farto, comi com tranquilidade. Maurinho me levou de carro até a rodoviária de Campos do Jordão, peguei o último lugar no ônibus das 15h30.
O sentimento que fica após cumprir essa etapa do Caminho da Fé é gratidão. A Deus, Nossa Senhora, meu anjo da guarda e o universo.
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