SOBRE A SEGUNDA FASE DA FUVEST 2006
"Vai passar
nessa avenida um samba popular..."
Iniciando por Português, prova que avalia se os candidatos sabem escrever e reescrever bem. Três questões de "reescreva o período", porém a maioria da prova era interpretativa. Os livros amados ainda são Primo Basílio, Memórias Póstumas de Brás Cubas e Macunaíma. Se não me engano, o tema da redação era a necessidade do trabalho na sociedade. FUVEST não mastiga e dá o tema de bandeja como ENEM e FATEC fazem. Ela apenas mastiga, cabe aos candidatos terminar a digestão e colocar no papel aquela obra prima. Resumindo: estranhamente fácil.
Passando por História, questionando ao início as famosas Pólis gregas e nos brindando ao final com ditadura militar e democracia. Quer coisa mais recente do que ocorreu há 30 anos? Nunca vi uma prova de história da segunda fase ser tão atual. Haviam dificuldades, a principal encontrada pelo sábio candidato era responder APENAS o que se pede. Havia espaço para escrever mundos e fundos sobre a ditadura militar brasileira, Guerra Fria, imperialismo inglês e francês, colonialismo português, ouro mineiro... enfim, a prova dava corda para quem quisesse se enforcar em qualquer questão. Resumindo: fácil.
Chegando na presente Geografia, que nos brindou com dados de 2001 ao segundo semestre de 2005. Qualquer um sempre pode enforcar-se no tema que mais aprecia nas questões dissertativas. Não foi meu caso, deixei uma questão e meia em branco nessa prova. Candidatos bem informados responderam com segurança. Pena que ando meio desligada... Resumindo: explicavelmente difícil.- Ah! Se revisasse melhor geografia!
Concluindo que se esse ano for mal, ou seja, se não passar dessa vez, a culpa é geográfica. Foi na prova de geografia que fiquei a ver navios. Nada mais justo do que morrer na praia por causa da geografia. Tenho grandes chances de não passar: primeiro porque provas são feitas para eliminar candidatos, a maioria não passa; segundo porque questão em branco para candidato que enfrenta segunda fase com o mínimo de pontos necessários é literalmente uma perda sem palavras.
"...ai que vida boa, olelê
ai que vida boa, olalá
o estandarte do sanatório geral
vai passar
ai que vida boa, olelê
ai que vida boa, olalá
o estandarte do sanatório geral."
Vai Passar, Chico Buarque
O.Observação: essa música estava na prova de português.
Um comentário:
Foi uma agradavel surpresa ter encontrado um commentário, pela manhã! Obgda por te teres dado ao trabalho :D
Não me vou esquecer de visitar o teu blog mais vezes...
Não sei como tiveste paciencia para ler a minha poesia. Costuma ser algo enfadonho ler a poesia d outros!
Não me vou esquecer de visitar o teu blog mais vezes...
beijinhos
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