sexta-feira, dezembro 16, 2005

SEGUNDA FASE DA FUVEST! HA HA HA...
Que piada!
Fui pra segunda fase outra vez. Mínimo! Pontuei o mínimo! Estão tirando com a minha cara, só pode ser. Me jogaram na segunda fase pra morrer na praia de novo. Esse povo há de ver, dessa vez estudo e estudo feio; acerto tudo e mais um pouco. Quero ver quem morre na praia agora que sei nadar.

Abobrinhas Verdes voltam á feira depois que a sitiante cumprir provas.
Uau! Próximo texto na primeira sexta-feira treze de 2006!
Para suspender a produção nesse tempo, nada melhor que essa música:


Tudo novo de novo
(Moska)

Vamos começar
colocando um ponto final
pelo menos já é um sinal
de que tudo na vida tem fim

Vamos acordar
hoje tem um sol diferente no céu
gargalhando no seu carrossel
gritando: nada é tão triste assim

É tudo novo de novo
vamos nos jogar onde já caímos
tudo novo de novo
vamos mergulhar do alto subimos

Vamos celebrar
nossa própria maneira de ser
essa luz que acabou de nascer
quando aquela de traz apagou

e vamos terminar
inventando uma nova canção
nem que seja uma outra versão
pra tentar entender que acabou

É tudo novo de novo
vamos nos jogar onde já caímos
tudo novo de novo
vamos mergulhar do alto onde subimos

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Mês passado passeava pela avenida Paulista quando uma repórter pergunta diante de uma câmara:

Existe justiça no Brasil?

Roberto Jefferson foi cassado e levou uma boa aposentadoria, de fome na fila do INSS ele não morre. A estudante de medicina (estudava em faculdade pública, paga pelo povo ) que planeja o assassinato dos pais e executa com ajuda do namorado. Solta por bom comportamento. Estupradores e traficantes que apodrecem na cadeia, cujo objetivo é reeducar marginais para devolve-los á sociedade. No tribunal prisão é punição, castigo para quem comete crime. Após o condenado atravessar os portões da cadeia isso vira escola (ao menos deveria ). A pergunta volta: Existe justiça no Brasil?

Existe! Imperfeita, com muitas brechas legais para a impunidade, mas existe. Quem faz as leis não pertence á camada pobre da população, tampouco á média, e sim á camada mais rica da sociedade. Quem elabora leis quer, antes de tudo, proteger a si mesmo. Por isso tantas brechas e tantas impunidades. Não significa que não haja justiça; a cadeia vive lotada - resultado da justiça. Até Paulo Maluf passou uma temporada atrás das grades. Como tudo que é bom dura pouco, a prisão não foi definitiva.

Ele tem dinheiro para contratar bons advogados. A lei sempre esteve ao lado de quem tem dinheiro: elaborada pela elite para proteger a elite. Não se engane pelo caráter benéfico que se estende a toda sociedade: serve para os desfavorecidos não reclamarem da falta de atenção. Para conter possíveis revoltas e continuar no poder, é preciso dar o mínimo necessário ás camadas que sustentam a sociedade.

Dos quinhentos e cinco anos de existência do Brasil, cento e dezesseis passaram sob regime republicano. A justiça do regime democrático, tal qual se vive hoje, abocanha cerca de um quinto da história de vida do país. Tempo suficiente para uma justiça exemplar? Não. A justiça tem muitas falhas, descontenta a população, as leis precisam ser melhor elaboradas e seus mecanismos levados a cabo. Assim é, assim existe justiça no Brasil.

O.Observação: Lógico que na hora não falei esse texto enorme, mas a idéia surgiu alí, proximo ao prédio da Gazeta. Fiquei feliz da vida. Formei opinião! Eu penso! ...Geralmente pensar é útil. Na pior das hipóteses gera uma abobrinha verde.

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Como o primeiro - e único- comentário do texto anterior foi sobre Silene, aqui vai um resumo de sua história. Com algumas explicações extras.

SILENE SEM SOMBRA
nome verdadeiro: Silene Spinosa
(costuma apresentar-se simplesmente como Silene, em salvamentos diz seu nome de heroína para quem socorre)
idade: 21 anos
onde vive: república estudantil de uma grande cidade
profissões: estudante secundária de letras e flautista de boteco, casamento, batizado, formatura...
passatempos: devorar livros da biblioteca pública municipal e salvar cidadãos em perigo

poderes:
- não ter sombra durante o dia
- invisibilidade noturna; sendo que a roupa usada no momento da transformação adquire mesmo poder temporário
- telepatia noturna e incompleta: escuta pensamentos ( após pôr do sol) sem transmitir o que pensa. Precisa concentrar-se no ambiente ao redor para não escutar todos ao mesmo tempo, quando é surpreendida tem dor de cabeça e tontura.
- manipular sonhos (depois do pôr do sol ) ao tocar em alguém que dorme

como ganhou poderes: Na época de loiras do banheiro e maldições do espelho, Silene devorava a Coleção Vaga-lume sem ligar pra nada. Foi numa noite chuvosa quando ela acordou de um pesadelo e resolveu buscar algo pra ler. Mas ao sair do quarto sem acender a luz, errou a porta e entrou no espelho exatamente á meia noite. Não reparando nada de diferente, pegou um livro qualquer e voltou pro quarto, mas deixou sua imagem no espelho. Só este espelho é capaz de mostrar seu reflexo desde então.

atividades heróicas:
- infernizar ladrões da vizinhança
- prender inimigos em intermináveis pesadelos
- acordar pessoas em coma

na grande e única missão coletiva:
Um alienígena cai com sua nave no centro da cidade ao entardecer. Silene corre em direção á cratera buscando feridos, encontra meia dúzia de gatos pingados escutando um ser verde raquítico e esnobe chamando seu planeta de patético e alertando vinda de micro alienígenas armados com transformers. Esses micro alienígenas infiltram-se em qualquer ser vivo e em máquinas. Silene deduz que os extraterrestres não têm efeito sobre minerais, matéria morta, sons e luz.

como perdeu poderes: Um ladrão apareceu na cratera, tentou atirar nos heróis visíveis e acertou a nuca da heroína invisível. A camada de espelho que cobria seu corpo e lhe dava poderes se estilhaçou, ela voltou a ser uma pessoa normal. Um herói levou-a ao hospital mais próximo.

Hoje em dia:
Dedica-se em passar de ano e conseguir bom emprego na área em que estuda. Curte a vida que acidentalmente lhe foi proibida por onze anos. Desses tempos amargos guarda, por mera recordação, o livro que tirou do espelho. Inusitado artefato: encapado com espelho, por mais que caia ele não quebra nem arranha. Um dos poucos livros que Silene tem e nunca leu.

como recuperar poderes: atravessando um espelho. Silene não sabe como nem porquê faria tal proeza novamente. Deixo essa história para quando voltar ao jogo. Posso adiantar que a heroína recupera seus poderes somente uma vez. Apesar de frágil, Silene não é apelativa.